Os painéis fotovoltaicos são constituídos por módulos feitos de conjuntos de 36, 60 ou 72 células fotovoltaicas. Normalmente, elas são feitas de silício monocristalino, que correspondem a 80% do material encontrado no mercado. Assim, a eficiência de um painel é medida por meio da porcentagem de energia solar que é convertida em energia elétrica, por m2.
Sendo assim, a eficiência desses materiais fica entre 20% e 23% e sua vida útil está em cerca de 40 anos. E, se levarmos em conta que investir na instalação de um equipamento fotovoltaico se paga em aproximadamente 7 anos, sobram mais de 30 anos de energia limpa gratuita.
Os painéis tem garantia do fabricante de 25 anos.
Trata-se de uma modalidade da GD (geração distribuída), criada em 2015 pela ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) através da REN 687 (Resolução Normativa 687/2015), que viabiliza o compartilhamento de energia de mini e microgeração entre consumidores que estejam na mesma área de concessão.
Este modelo de geração é alvo de interesse de muitos consumidores com o objetivo de investir na autoprodução de energia elétrica utilizando fontes de energia alternativas, justamente pelo fator econômico e sustentável para pessoas físicas e jurídicas.
A energia compartilhada pode ser utilizada por um grupo de pessoas físicas ou jurídicas (CPF ou CNPJ) por meio de consórcio ou cooperativa em locais atendidos pela mesma rede distribuidora de energia.
Um tema vem chamando a atenção nos últimos meses: o aumento de módulos de potência falsa – aqueles que apresentam uma potência estabelecida na etiqueta, mas que na prática não atingem aquele patamar. Ou seja, a usina que tem esses módulos nunca vai alcançar a performance projetada.
Em geral, os módulos vendidos no Brasil são fabricados no exterior e precisam atender a essas normas internacionais. Há um critério muito grande para estabelecer os perfis de qualidade e segurança dos módulos.
No que diz respeito à qualidade, os módulos passam por 21 testes para que atendam à normatização. Na segurança, o crivo é ainda maior, com 32 testes.
No Brasil temos a Norma Regulamentadora 10 (NR-10) que trata da segurança em instalações e serviços em eletricidade.
A NR-10 determina que é preciso observar as normas técnicas oficiais estabelecidas por órgãos competentes. Na ausência ou omissão dessas normas, ou ainda no caso de não haver nenhuma norma nacional, as normas internacionais devem ser respeitadas.
Por isso, no que diz respeito à segurança de instalações elétricas, nós também temos como referência as normas internacionais de padrões de qualidade e segurança. Da mesma forma, a ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) trata essa questão e correlaciona as padronizações de qualidade e segurança de módulos fotovoltaicos às normas internacionais da IEC.
Para começar esse tema, é interessante relembrar alguns conceitos básicos sobre Física, ou seja, a diferença entre radiação e irradiação solar. Assim, ainda que os dois termos se assemelham, seus significados são distintos. Então, é fundamental compreender isso para entender como um painel solar pode continuar captando energia solar para transformá-la em energia elétrica até nos dias nublados.
Sendo assim, radiação é a energia liberada pelo sol, especialmente na forma de ondas eletromagnéticas. Uma parte da radiação, portanto, ocorre em forma de luz e a outra sai do espectro perceptível visualmente. Contudo, podemos sentir seus efeitos. Esses são os raios ultravioletas (UV) e os infravermelhos (IV). E a vida no planeta só é possível em razão da existência dos 1,5 x 1080 kWh de energia anualmente fornecidos pelo Sol.
Uma porção da radiação que o sol emite é refletida de diversas formas, pelo gelo, pelas nuvens, pelos oceanos. Ela se perde por meio da difusão ou é absorvida por moléculas de oxigênio e de ozônio da atmosfera. Contudo, mais de 50% vêm até a superfície da Terra. É essa parte da radiação que faz diferença na produção de energia.
Irradiação solar pode ser entendida como a propagação de energia sem o uso de um meio material. É, então, a quantidade de radiação solar obtida em um determinado intervalo de tempo. Normalmente, ela é medida em Wh/m2.
E, como é possível transformar a irradiação solar da energia solar em energia elétrica? Os módulos fotovoltaicos se conectam entre si e formam uma rede que se liga ao inversor solar. Essa é uma peça capaz de converter a energia solar captada pelos painéis em energia elétrica.
A partir daí, ela pode ser usada por um equipamento conectado à rede elétrica. Assim, a energia não consumida pela unidade consumidora, pode ser cedida para a concessionária e usa posteriormente na forma de créditos lançados na conta de luz.
Um sistema de energia solar converte a luz solar em eletricidade por meio de painéis solares. A energia é armazenada em baterias ou é enviada para a rede elétrica para uso posterior.
Os benefícios de se investir em energia solar incluem a redução dos custos de energia, a diminuição da dependência da rede elétrica, a geração de energia limpa e renovável, a valorização do imóvel e a contribuição para a sustentabilidade.
O custo inicial para instalar um sistema de energia solar pode variar de acordo com o tamanho do sistema e a complexidade da instalação. É necessário fazer um orçamento personalizado para cada projeto.
Em dias de chuva ou com pouco sol, a geração de energia pode ser reduzida, mas não é interrompida. O sistema continua gerando energia, mas em menor quantidade.
O processo de instalação de um sistema de energia solar inclui a avaliação do local, o projeto do sistema, a instalação dos painéis solares, o cabeamento elétrico e a conexão com a rede elétrica. O tempo de instalação pode variar de acordo com a complexidade do projeto.
Sim, é possível vender a energia produzida pelo sistema de energia solar de volta para a rede elétrica, por meio de um sistema de compensação de energia elétrica.
Sim, existem diversas opções de financiamento para a instalação de um sistema de energia solar, como financiamento bancário, leasing e consórcio.
Sim, é possível compartilhar a energia entre dois ou mais imóveis por meio de um sistema de geração distribuída. É necessário fazer um projeto personalizado para cada caso.
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